A invenção consiste em óculos holográficos. Ou quase isso. Funciona assim, basicamente: você coloca o dispositivo em sua cabeça e o visor “projeta” conteúdo sobre o ambiente que você estiver vendo.
Se você ficar em sua sala, por exemplo, poderá enxergar um painel com aplicativos na parede, um gráfico tridimensional sobre ações de uma empresa na mesa, uma TV digital perto da janela e assim por diante. Do ponto de vista do usuário, parece mesmo um holograma, mas trata-se mesmo de uma aplicação de realidade aumentada.
Mas esta característica não faz o projeto ser menos interessante. Se a ideia for bem explorada, será possível criar jogos, vídeos e materiais educacionais, por exemplo, com níveis de imersão bastante surpreendentes.
A interação do usuária poderá ser consideravelmente realista também. O HoloLens dispensa cabos, portanto, não limita tanto os movimentos. Todos os seus recursos estão dentro do dispositivo, incluindo CPU, GPU e uma “HPU” (Holographic Proccesing Unit).
O projeto está em fase de desenvolvimento, mas a Microsoft já deixou sinais de querer levá-lo para o mercado, o que significa que a ideia não será um mero experimento, tal como o é, ao menos até agora, o RoomAlive.
Um destes sinais é a disponibilização de APIs para o HoloLens (e mais devem vir por aí). Outro é o convite que a companhia fez para alguns desenvolvedores que trabalham com Google Glass, Oculus Rift e Magic Leap criarem aplicativos para a iniciativa.
Mais um detalhe importante: um dos principais nomes por trás da iniciativa é o brasileiro Alex Kipman. Como ele é um dos responsáveis por tornar o Kinect o sucesso que é hoje, a sensação de que o projeto será conduzido com bastante seriedade é eminente. Tomara, afinal, já está na hora de algum destes projetos de realidade aumentada vingar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário