sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Afterpulse: veja os gráficos impressionantes do jogo de tiro exclusivo para iOS

afterpulse
A nova geração de games de tiro para iPhone e iPad deixará você de boca aberta!
Afterpulse é um jogo de tiro em terceira pessoa que será lançado em breve para iOS. Desenvolvido pela Digital Legends (bastante conhecida dos gamers das antigas) e publicado pela Gamevil, Afterpulse vai preencher a lacuna “gráfica” deixada por jogos como Modern Combat 5. O game é simplesmente impressionante e parece até mesmo um jogo para consoles de última geração. Confira o gameplay.
Afterpulse ainda não tem data de lançamento, mas pelo gameplay que vimos acima, o jogo está praticamente pronto e deve chegar na App Store em breve.
Descrição do game:
The Pulse mudou tudo. O equilíbrio de poder é instável. Os líderes mundiais estão implantando esquadrões de elite e chegou o momento para que você pode entrar na briga.  Restaure a paz ou inflame o maior conflito armado da história mundial
O ATIRADOR
Afterpulse é a próxima geração de shooters on-line para celulares, perfeitamente desenhado para iOS. Cada detalhe foi especialmente concebido para tirar partido da plataforma móvel, capturando a essência dos jogos de tiro para consoles como Playstation 4 e Xbox One. O resultado é mais de centenas de horas de diversão e jogabilidade intensa alimentados por controles ultra-suaves e totalmente personalizáveis.
TORNAR O SOLDADO VOCÊ QUER SER
⋆ Personalize o seu capacete, armadura corporal completa, equipamento e granadas ou outros dispositivos avançados
⋆ Liberte seu pleno potencial. Poder-se, combinar e evoluir 35 armas primárias e secundárias com possibilidades ilimitadas
⋆ Escolha seu próprio estilo de batalha: revólver, espingarda, assalto, SMG, LMG, atirador furtivo, Rockets
⋆ Mostre o seu prestígio e experiência com armas Série Veterano
⋆ Master suas táticas e habilidades no modo de treino
MULTIPLAYER
⋆ Entre na briga com jogadores em partidas para até 8 jogadores
RECURSOS CONSOLE DE QUALIDADE
⋆ Gráficos fotorrealistas em um jogo de ação em terceira pessoa
⋆ Feito sob medida para a tecnologia Metal e 64 bits
⋆ Física completa, HDR pós-processamento, sombras de alta qualidade em tempo real
⋆ Ragdolls realista
⋆ PVP partidas online com tecnologia de servidor zone dedicada para melhor experiência do jogador
OUTROS
Exige conexão com a internet
Universal App e requer iOS 8.4 ou posterior
Compatível com iPhone 5S / 6/6 Plus, iPad Mini Retina, iPad Air / 2
Grátis para jogar, mas com compras embutidas. Peça autorização do responsável pelo pagamento.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

GAMES MAIS ESPERADOS PARA 2016

2016 promete ser um ano sensacional para os gamers, com muitos lançamentos de peso. Na E3 de 2015 vimos jogos ressurgirem depois de muito tempo, continuações já aguardadas e surpreendentes novas franquias.
Separamos alguns dos lançamentos mais aguardados para 2016 no mundo dos games para vocês começarem a preparar seus bolsos antecipadamente.
Uncharted 4: A Thief’s End
A famosa franquia da Naughty Dog’s finalmente estreará na nova geração. Acontecendo três anos após a história de Uncharted 3, esse jogo trará uma conclusão para as aventuras de Nathan Drake. Plataforma: PS4
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Horizon: Zero Dawn
Horizon: Zero Dawn é a mais nova franquia da Guerrilla Games, criadores de Killzone. O jogo traz a arqueira protagonista chamada Aloy combatendo robôs com aparência de dinossauros. Plataforma: PS4
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The Last Guardian
Após uma espera de aproximadamente seis anos, The Last Guardian finalmente tem uma data de lançamento. The Last Guardian é um jogo de ação/puzzle desenvolvido pelo by Team Ico, estúdio conhecido por Shadow of the Colossus e Ico. Plataforma: PS4
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Doom
Doom, anteriormente chamado de Doom 4, é um reboot da famosa franquia de FPS desenvolvida pela id Software. Pode ser visto que a série retornará às suas origens, trazendo inimigos e armas já conhecidos e o clima sanguinário presente nos primeiros jogos. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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Deus Ex: Mankind Divided
Deus Ex: Mankind Divided é a sequência direta de Deus Ex: Human Revolution, lançado em 2011. Novamente o jogador está no papel de Adam Jensen, que agora trabalha como um agente para controlar ameaças terroristas. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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Mass Effect: Andromeda
Mass Effect Andromeda ocorre depois dos eventos da trilogia original de Mass Effect, em uma nova galáxia chamada Andromeda. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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Mirror’s Edge: Catalyst
Mirror’s Edge: Catalyst é um jogo de primeira pessoa em mundo aberto onde o foco é utilizar parkour. Apesar de ser o segundo jogo da série, trará as origens da protagonista Faith Connors. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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For Honor
Nesse jogo você poderá controlar vikings, cavaleiros ou samurais contra outros jogadores em batalhas de grandes escalas. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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Dark Souls III
Dark Souls III é o novo game da aclamada série Dark Souls, desenvolvida pela From Software. Esperem muitos desafios, chefes assustadores e cenários sombrios, mantendo o melhor da série. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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World of Final Fantasy
World of Final Fantasy traz uma nova experiência para os fãs da franquia Final Fantasy. O jogo foca em dois personagens que se encontram em um mundo chamado Grimoire, onde irão encontrar personagens clássicos da série Final Fantasy. Plataformas: PS4, PS Vita
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Star Ocean: Integrity and Faithlessness
Star Ocean: Integrity and Faithlessness é o quinto jogo da série, com a história ocorrendo entre os jogos 2 e 3. Plataforma: PS4
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Dishonored 2
Dishonored 2 é a sequencia do jogo de ação/aventura/stealth homônimo desenvolvido pelo Arkane Studios. Acontece 15 anos após o primeiro, e permite controlar dois protagonistas: Emily Kaldwin ou seu protetor e protagonista do primeiro jogo Corvo Attano na tentativa de recuperar o trono da família Kaldwin. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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Gears of War 4
Gears of War retorna no quarto jogo da franquia com uma nova saga. Diferente dos jogos anteriores, desenvolvidos pela Epic Games, Gears of War 4 será feito pelo estúdio The Coalition. Plataforma: Xbox One
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Tom Clancy’s The Division
Tom Clancy’s Division é um jogo de tiro de terceira pessoa que se passa em mundo aberto, desenvolvido pela Ubisoft. O cenário do jogo é na cidade de Nova Iorque, que está em colapso devido a uma ameaça bioterrorista. Plataformas: PS4, Xbox One, PC
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Mario & Luigi: Paper Jam
Mario & Luigi: Paper Jam é um crossover entre as séries Mario & Luigi e Paper Mario. Com uma jogabilidade de RPG vista nas duas séries, promete trazer o melhor desses dois mundos. Plataforma: 3DS
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Street Fighter V
A famosa série da Capcom retorna com algumas novidades que prometem deixar as lutas mais dinâmicas. Plataformas: PS4, PC
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Quantum Break
Jogo de tiro de terceira pessoa que foca na manipulação de tempo. Desenvolvida pela Remedy Entertainment, criadores de Max Payne e Alan Wake. O jogo se passa na cidade fictícia de Riverport, envolvendo três indivíduos cujas vidas foram viradas do avesso após uma experiência de volta no tempo que deu bem errado. Plataformas: Xbox One, PC
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Fonte: Site los chicos

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

STAR WARS BATTLEFRONT E HALO 5: GUARDIANS VENDERAM MENOS QUE O ESPERADO NA GAMESTOP


Vários lançamentos de peso da temporada de fim de ano não venderam o esperado na loja do varejo norte-americano GameStop, resultando em uma queda de 9,3% em vendas de softwares em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Os resultados fiscais divulgados nesta segunda-feira (23), divulgados pelo diretor executivo da GameStop, Paul Raines (via GameSpot), revelaram que tanto Halo 5: Guardians quanto Assassin's Creed Syndicate venderam abaixo das expectativas. Especulações podem levar a crer que isso se deve pelo aumento em compras digitais, especialmente levando-se em consideração a excelente performance de Halo 5 no mês passado -- mas Raines acredita que as vendas digitais não foram maiores do que a companhia esperava.
"Estamos em constantes conversas com todas as publishers e fabricantes de consoles e acreditamos que todos os lançamentos deste trimestre atingiram as expectativas de vendas digitais", disse Raines. "Acreditamos que não há nenhum jogo lançado neste trimestre que vendeu um percentual maior ou anormal, digitalmente, em seu lançamento".

Raines também mencionou o recém lançado Star Wars: Battlefront, observando que as vendas iniciais do shooter da DICE não atingiram as expectativas. "Não vamos quantificar em termos de números concretos, mas tínhamos altas expectativas que foram diminuindo conforme o tempo passou e nem assim o game atingiu essa baixa", explicou ele.
Dito isso, o presidente da GameStop, Tony Bartel, declarou que espera que as vendas de Battlefront tenham aumento considerável com a aproximação do lançamento do próximo filme de Star Wars. O varejista acredita que o shooter sci-fi será um dos títulos de maior venda durante o último mês.

domingo, 22 de novembro de 2015

A "MODINHA" DOS GAMES REMASTERIZADOS


A moda dos jogos remasterizados surgiu em meados da geração PlayStation 3 e Xbox 360, quando os jogos deram o salto gráfico para a alta definição. Foi quando apareceram jóias como "Metal Gear Solid Essential Collection" e "Ico & Shadow of Colossus", coletâneas que trazem verdadeiros clássicos dos games para telas maiores (e melhores) do que as antigas TVs de tubo.
Naquela época, a remasterização até era vista com bons olhos, ao resgatar clássicos do passado e oferecer uma experiência melhorada, mais rica em detalhes tanto para os recém-chegados quanto para os veteranos calejados. Hoje, a diferença visual não é tão gritante. Não dá para chamar um jogo de PS3 remasterizado para PS4 de "versão HD", afinal, o produto original já está em alta definição.
Melhoram sim as animações (os famigerados quadros por segundo) e geralmente o game sai acompanhado por conteúdos extras, como já rolava antes nas edições 'jogo do ano'. Em alguns casos louváveis, o game recebe uma bela adição de conteúdo extra e bem vindas correções para falhas da versão original. Em outras, é só um tapa para uma resolução maior, que dá um ar bem caça-níquel para o "lançamento".

"GOD OF WAR III" É O PRÓXIMO 'REMASTER' DO PS4

Tem que fazer direito
Remasterizar não é ruim, é uma prática que aumenta a vida útil de um jogo, assim como o alcance com um público maior (quem tinha Xbox 360 e comprou um PS4, por exemplo, pode jogar "The Last of Us" no novo console). Também é uma forma das produtoras ganharem um dinheiro rápido no começo de um novo ciclo de consoles, alavancando com esses ganhos as novas e inéditas superproduções.
Mas antes de entrar nessa moda, é bom o estúdio se questionar: Será que vale a pena? O que poderia ser melhor nesse jogo, já que vamos mexer com ele de novo? Refazer um jogo não é errado, se for para oferecer um resultado melhor. O que não vale é cair na armadilha do "mais do mesmo".

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Xbox 360 terá mais três anos de suporte e receberá mais 100 jogos



Se você tem um Xbox 360, esteja avisado: ele tem mais três anos de vida útil completa. O alerta é do executivo da Microsoft Yusuf Mehdi, chefe de estratégia e marketing do Xbox, que afirma que o suporte ao dispositivo se estenderá pelo menos até 2016.

Falando da Citi Global Technology Conference, ele revelou os planos da empresa, mas não dá detalhes sobre o que acontecerá quando acabar o prazo. Não se sabe se os jogos deixarão de ser produzidos, o console não será mais fabricado ou se a Xbox Live parará de funcionar para o sistema antigo, ou se tudo acontecerá de uma vez.

"Nós continuaremos investindo no Xbox 360 e os dois consoles funcionarão em conjunto. Não é como se, no dia em que lançarmos o Xbox One, seu 360 parará de funcionar", afirma ele.

Ele também alivia as preocupações dos atuais donos de um console da empresa, que temem não receber mais jogos novos para a plataforma. Segundo ele, até o fim de sua vida útil, mais 100 games deverão ser lançados para o ecossistema da Microsoft.

Para comparar com o ciclo de vida do primeiro Xbox, lançado em 2001, ele teve suporte oficial por mais dois anos após o lançamento do 360, em 2005. A Xbox Live, no entanto, continuou funcionando até 2010.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Game "Tom Clancy's Rainbow Six: Siege" terá temporada de open beta em breve


Foi anunciado pela Ubisoft nesta quinta-feira (19) que vai começar umnovo período de testes para "Tom Clancy's Ranbow Six: Siege" entre 25 e 29 de novembro. No entanto, desta vez, será oferecido em formato Open Beta. Isso significa que todos os jogadores interessados em experimentar o shooter podem fazer o download da versão nas plataformas Xbox One, PS4 e PC.
Este Open Beta de "Tom Clancy's Ranbow Six: Siege" vai aquecer os dedos nervosos dos gamers para curtir muito o game, que será liberado poucos dias após o fim da temporada de testes. O lançamento está marcado para 1º de dezembro, sem mais adiamentos. Porém, é bom comentar que toda a progressão no jogo não poderá ser transferida para a versão oficial depois. Por outro lado, quem adquirir o game terá acesso a todos os DLCs gratuitamente.
De acordo com a Ubisoft , este último Open Beta pretende testar os recursos de matchmaking para garantir que a infra-estrutura on-line dos servidores estará funcionando a pleno vapor. Alguns recursos que não estavam no beta anterior ficarão disponíveis agora: um novo mapa, operadores e um modo de Caça ao Terrorista.
Confira:


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Após ataques em Paris, Anonymous declara guerra contra Estado Islâmico

Por meio do YouTube, grupo hacker fez ameaças aos terroristas: "Vamos lançar a maior operação da história contra vocês. Esperem por ciberataques gigantes".
O grupo hacker Anonymous declarou guerra contra os terroristas do Estado Islâmico (ISIS) após os ataques realizados em Paris na sexta-feira, 13/11, que deixaram pelo menos 129 mortos e outras centenas de feridos.
Por meio de um vídeo publicado no YouTube, o Anonymous afirmou que vai usar o seu conhecimento para “unir a humanidade”.
Usando a máscara de Guy Fawkes, que já virou marca registrada do grupo hacker, um porta-voz do Anonymous depois partiu para as ameaças propriamente ditas ao grupo terrorista. “Anonymous de todo o mundo vão caçar vocês.”
 “Vocês devem saber que vamos encontrar vocês e não vamos deixá-los escapar. Vamos lançar a maior operação da história contra vocês. Esperem por ciberataques gigantes. A guerra foi declarada. Preparem-se”, continuou.
Por fim, o Anonymous afirmou que “O povo francês é mais forte do que vocês e vai sair ainda mais forte dessa atrocidade”.
Vale notar que essa não é a primeira vez que o Anonymous declara guerra contra o EI. A primeira vez foi no início do ano, após os ataques contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, que teve sua sede atacada por membros do grupo terrorista, deixando diversos mortos.


'Metal Gear Solid V': Bug que pode corromper jogo é corrigido



Correção, por enquanto, foi lançada nas versões do game para PS4 e PC.
Problema estaria relacionado a uso da personagem Quiet em duas missões.

Bug que corrompe arquivos de 'Metal Gear Solid V: The Phantom Pain' pode estar relacionado ao uso da personagem Quiet em duas missões do game (Foto: Divulgação/Konami)
A Konami anunciou que corrigiu o bug de "Metal Gear Solid V: The Phantom Pain" que podia corromper os arquivos que salvam o progresso no game. A correção, por enquanto, foi lançada nas versões do jogo para PlayStation 4 e PC. Xbox One, Xbox 360 e PS3 irão receber a atualização em breve, segundo a empresa.
O problema, denunciado no dia 8 de agosto, afeta todas as versões do game e aparentemente está ligado ao uso da personagem Quiet, parceira do herói Big Boss, nas missões 29 e 42. "Até nova atualização: por favor, evite jogar as missões 29 e 42 com Quiet. Isso parece estar ligado ao problema", publicou a Konami na ocasião.
Dor fantasma
"Metal Gear Solid V: The Phantom Pain" é um dos jogos mais aguardados dos últimos anos e um dos grandes lançamentos de 2015. O game se passa entre os acontecimentos de "Peace Walker" e do primeiro "Metal Gear", e narra a vingança do protagonista Big Boss contra a organização secreta que destruiu seu exército de mercenários
Mas mais importante do que seu peso cronológico, "The Phantom Pain" é a estreia da série de espionagem e ação criada por Hideo Kojima em ambientes de mundo aberto, como os de "GTA". Isso significa que você não precisa (nem deve) seguir uma ordem pré-determinada de missões, chefes e outros eventos, todos eles confinados em um mapa linear, durante a partida.

Testes de 'Doom 4' serão feitos apenas no Xbox One, PS4 e PC

Os testes abertos aos jogadores do game "Doom 4", cuja inscrição está dentro do jogo "Wolfenstein: The New Order", serão realizados apenas nos videogames Xbox One, PlayStation 4 e PC, de acordo com a produtora Bethesda. Ainda não foi definida uma data para começar os testes do game de tiro.
A fase de testes de "Doom 4", que está em desenvolvimento e ainda não tem uma data de lançamento, é uma iniciativa para vender o novo "Wolfenstein" na pré-venda e é válida para todas as plataformas. Entretanto, o código que acompanha o game no PlayStation 3 leva para o teste no PS4, enquanto o código do Xbox 360 vale para o Xbox One.
A empresa diz que no Xbox One é necessário ser assinante Gold da rede Xbox Live para participar dos testes, enquanto no PS4 não é necessário assinar o serviço PS Plus para acessar o "beta test". A Bethesda ainda estuda como dar acesso aos testes aos jogadores que compraram "Wolfenstein" em formato digital (por download) na pré-venda.
"Trabalhamos com Steam, Microsoft e Sony para garantir que quem comprou o game na pré-venda digital que recebam o acesso para o teste do novo 'Doom', disse a empresa em comunicado.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

PS4 pode ter sido usado para planejar atentados terroristas em Paris

Os recentes ataques terroristas do Estado Islâmico em Paris, que deixaram mais de 120 pessoas mortas e mais de 300 feridos na última sexta-feira (13), podem ter tido auxílio do PS4 para que pudessem ter sido planejados.
A informação foi dada pelo governo da Bélgica, mas especificamente por Jan Jambon, ministro do interior daquele país, ao afirmar no sábado (14) que os terroristas usavam o console da Sony para poder se comunicar.
A escolha do PS4 pode ter sido feita pois é extremamente difícil de monitorá-lo. “O PlayStation 4 é ainda mais difícil de rastrear do que o WhatsApp,” disse Jambon.
Com o lançamento da nova geração de consoles, haviam preocupações sobre a privacidade dos usuários. Aparelhos como o Kinect do Xbox One ou a câmera do PlayStation 4 abriam discussões sobre, por exemplo, se seria possível o governo usá-los para espionar a casa dos jogadores. Ainda não sabemos quanto controle as autoridades norte-americanas e europeias possuem nestes sistemas.
Contudo, caso os terroristas tenham mesmo feito uso do PS4 para planejar os ataques em Paris, o fizeram através do envio de mensagens ou chat de voz. Apesar de usarem uma tecnologia mais simples, fornecem uma comunicação mais segura.
Existe também a hipótese de que podem até mesmo ter usado jogos online para se comunicar. Segundo documentos vazados por Edward Snowden, em 2013, a NSA e a CIA se infiltravam em grupos dentro do MMO World of Warcraft para coletar informações em possíveis encontros virtuais feitos por terroristas.
No caso do PS4, é mais provável que tenham simplesmente usado o chat de voz, já que ainda é bastante difícil para os investigadores monitorarem sistemas de voz baseados em IP do que, digamos, uma simples chamada de celular.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Análise: Brink


A Splash Damage prometeu que Brink seria uma revolução no muito concorrido mercado dos first person shooters, uma experiência focada no trabalho de equipa, com uma campanha singleplayer e multiplayer fundida numa só. Será que esta revolução foi bem sucedida?
Brink não é um jogo fácil de explicar em poucas palavras, mas quem viu o anúncio deste jogo muito provavelmente ficou com a ideia que se trata de um clone do Mirror’s Edge em que o parkour é um elemento central do jogo e existe um forte componente singleplayer sobre o conflito entre as duas facções (Segurança e Resistência) que habitam uma outrora cidade paradisíaca no meio de um oceano, chamada The Ark. No entanto, a parte central do anúncio são as partes menos importantes de Brink, pois na sua essência este é um jogo multiplayer focado totalmente no trabalho de equipa.
Apesar de ser possível afirmar que existe uma campanha singleplayer, esta não é propriamente uma campanha tradicional. Após tomar a escolha entre a Resistência ou Segurança, é exibido um filme que explica as motivações da facção escolhida mas a partir daí só temos acesso a pequenos filmes durante os tempos de carregamento da nova missão, em que personagens anónimas se limitam a explicar de uma forma muito ténue as motivações para a missão seguinte. A história apesar da premissa interessante nunca é suficientemente explorada, no entanto um dos quatro finais possíveis e as gravações áudio fazem com que se fique com a ideia que inicialmente a Splash Damage tinha ideias de explorar mais a história, mas recuou nessas intenções de modo a poder retirar qualquer estrutura à campanha singleplayer, que não passa de 8 mapas multiplayer que podem ser jogados em qualquer ordem e populados por bots e/ou humanos em modo co-op ou versus, sendo que a qualidade da experiência depende e muito da companhia que levem para o campo de batalha.
Não há margem para dúvidas que Brink é um jogo bastante diferente da maioria dos shooters que existem no mercado, não fazendo qualquer concessão para agradar à geração Call of Duty, retirando espaço para que um jogador seja capaz de dominar sozinho, removendo qualquer menção à razão K/D, sniper rifles que não matam com um tiro, granadas que não matam excepto em raras situações e colocando inúmeras opções do jogo com o simples objectivo de ajudar quem está ao nosso lado, pois só trabalhando em equipa é possível vencer os obstáculos que são colocados à nossa frente.
A complexidade inerente de Brink não é ajudada por decisões estranhas de quem desenvolveu o jogo, como é o caso do chamado tutorial em formato vídeo que em pouco ou nada serve para preparar o jogador (para além do prémio de 1000XP por ver o vídeo), sendo que o verdadeiro tutorial por alguma razão se chama “Challenge Mode”, constituído por quatro missões com três níveis de dificuldade e que ajudam bastante na aprendizagem dos conceitos básicos de jogar com uma das quatro classes disponíveis (médico, engenheiro, soldado e operacional) e usar o sistema S.M.A.R.T que através de um botão permite transpor obstáculos de uma forma simples apesar de nem sempre funcionar como devia, muito em culpa da maioria dos mapas que estranhamente não aparentam ter sido concebidos por forma a tirar proveito deste sistema.
E se a Splash Damage não facilitou muito a introdução de novos jogadores e a navegação de menus do jogo, o mesmo já não se pode dizer do interface usado no jogo. É de louvar que tenham conseguido colocar as muitas opções – desde seleccionar habilidades até mudar objectivos usando a roda de objectivos – à disposição do jogador à mera distância de um único botão, permitindo um controlo total a qualquer altura.
Mesmo após algumas horas de jogo, Brink não deixa dúvidas que o melhor do jogo é mesmo no campo de batalha, e não faltam momentos memoráveis que mostram o potencial deste jogo em todo o seu esplendor. Inicialmente tudo pode parecer simples e de fácil execução, como é a missão de proteger um bot de reparação durante um percurso, mas em poucos minutos a confusão instala-se e de repente é necessário um engenheiro para reparar uma grua, outro engenheiro para reparar o bot entretanto danificado pelos adversários, um soldado para colocar um explosivo numa porta e médicos para reanimar os que vão morrendo. É nestes momentos que o jogo prova àqueles que insistem em achar que são capazes de fazer tudo sozinhos que afinal não é possível estar em quatro sítios diferentes ao mesmo tempo e que neste jogo se queremos seguir em frente precisamos de cumprir o nosso papel e mais importante que isso ter confiança que o nosso colega do lado também seja capaz de cumprir o papel dele.
Se isso não fosse o suficiente para ensinar os jogadores a forma correcta de jogar, a atribuição de pontos coloca uma importância muito maior em cumprir os objectivos primários do que em matar os adversários. Este “suborno” parece ser especialmente eficaz pois não é raro ver equipas de humanos concentradas somente em cumprir os objectivos primários e secundários, abordando adversários apenas em situações em que estes são um obstáculo para cumprir esses objectivos. Este é o maior sucesso conseguido por Brink, fazer com que as pessoas adiram a trabalhar em prol da equipa e de cumprir os objectivos necessários para vencer.
Infelizmente a qualidade da experiência nem sempre se consegue manter nesse patamar. Mesmo quando se joga online, se não há 16 humanos, o jogo coloca bots nos lugares disponíveis e apesar de serem bastante competentes em algumas tarefas – mais competentes que humanos em algumas tarefas como reanimar – noutras simplesmente não são capazes de as realizar, colocando todo o peso de cumprir certos objectivos em cima dos jogadores humanos e quebrando o princípio básico de confiança em que se baseia este jogo. Este pormenor assume maior importância, quando se verifica que é complicado encontrar um jogo com 16 humanos mesmo após só ter passado uma semana depois do jogo ter saído para o mercado, colocando-se por isso a questão sobre a manutenção de uma comunidade activa, o que pode vir deixar os bots como a única opção para se jogar daqui a uns meses.
Em termos técnicos, Brink não consegue bater-se de igual para igual com outros shooters lançados nos últimos tempos. A qualidade gráfica é razoável sendo que a direcção artística consegue compensar parte dessa lacuna, o tempo de carregamento das texturas é lento, as animações das personagens são péssimas e nota-se algumas quebras de frames quando ocorrem situações mais caóticas, mas o pior destes problemas é definitivamente o intenso lag sentido em alguns jogos. Estranhamente as piores ocorrências foram sempre em jogos com poucos jogadores humanos, sendo que nunca ocorreu em jogos com mais de 10 jogadores humanos. O som faz o que lhe compete e nada mais, permitindo distinguir a maioria das armas que estão a ser disparadas, destacando-se o facto de haver uma comunicação áudio sempre que um colega decide assumir um objectivo diferente mesmo que este não tenha microfone.
Apesar do lag e dos bots serem problemas que afectam a experiência de uma forma bastante negativa, o maior problema de Brink é a repetibilidade que se sente após algumas horas de jogo. Os 8 mapas incluídos com o jogo não são suficientes para sustentar um estilo de jogo que se baseia à volta de objectivos pré-definidos que são sempre iguais, sendo que o facto de se jogar como Segurança ou Resistência não confere uma segunda variação ao mapa, visto que a única coisa que muda é quem ataca e defende os mesmos objectivos.
Para tentar evitar que a repetibilidade se sinta, Brink inclui a possibilidade de criar diferentes personagens e modificar o seu aspecto com acesso a diversas opções visuais e mais importante entre três tipos de corpo – leve, médio e pesado – sendo que o leve é mais acrobático permitindo usufruir de mais opções de deslocações nos mapas através do sistema S.M.A.R.T. mas em compensação aguenta com menos balas até morrer, enquanto os pesados são menos ágeis mas são autênticas esponjas de balas.
Para além disto, existem ainda diversas habilidades para desbloquear sendo que algumas aplicam-se a todas as classes, enquanto outras são específicas para as quatro diferentes classes do jogo. Adicionando ainda mais complexidade ao jogo, este não atribui pontos suficientes para desbloquear todas as habilidades com a mesma personagem, o que força a que se tenha que tomar decisões de modo a construir uma personagem para determinado estilo de jogo e ao mesmo tempo incentivando à criação de várias personagens. Esta decisão certamente não agradará a todos, mas no ambiente de Brink é uma decisão acertada, pois deste modo o balanço do jogo é salvaguardado, evitando-se personagens capazes de se adaptar a qualquer situação e reduzindo ao mínimo possível a diferença entre alguém com nível 1 e alguém com nível 20, sem limitar muito a progressão que se espera quando se implementa um sistema XP num jogo.
Brink pode ter ficado aquém de ser a revolução que tinha prometido mas é certamente uma lufada de ar fresco num género a precisar urgentemente de ideias diferentes. Para quem está à procura de uma campanha tradicional, de uma história complexa ou de um multiplayer que recompensa quem mata mais e morre menos, Brink torna-se num jogo muito fácil de detestar, mas para quem está à espera de um jogo multiplayer focado no trabalho de equipa e está disposto a aguentar alguns problemas e umas primeiras horas em que tudo parece estranho e complicado de aprender, dificilmente ficará desiludido com a experiência que este jogo tem para oferecer.
Disponivel  para: PC, Xbox 360 e PS3
Classificação Final: 7/10

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

[Review] Counter-Strike: Global Offensive

Counter-Strike: Global Offensive é a sequencia do talvez mais clássico e influente FPS depois de Doom. O que mudar num jogo tão consagrado, que mesmo 12 anos após o seu lançamento continua sendo um dos mais jogados do mundo, sem desapontar os fãs e ao mesmo tempo trazer algum ar de novidade? Era essa a dura tarefa que a Valve e a Hidden Path tinham pela frente. E já adianto, eles conseguiram.
Counter-Strike: Global Offensive, como nos anteriores, é um jogo absolutamente simples. Não há história, não existe motivação de personagens, não há sequer personagens. Apenas algumas skins para cada um dos times, que são apenas dois, terroristas e contra-terroristas. Existe um modo de jogo offline, mas que pouco deve ser levado em conta, porque ele nada mais é, que a mesma experiência online, só que ao invés de jogar contra players humanos, joga-se contra Bots.
O modo clássico de jogo de Counter Strike são os dois times, “CT e Terror”, podendo ser jogado em dois tipos principais de mapa, defuse, que consiste no time terrorista tendo que “plantar” a bomba, e os CT, tentando impedir. Outro modo é chamado de CS, que são mapas em que o time terrorista tem reféns em seu poder, e o time contra-terrorista deve resgatá-los. Nos dois casos, se um dos times for eliminado antes de se cumprir o objetivo principal, o outro time é o vencedor. O jogo é baseado em rounds, se um jogador morre, tem que esperar pelo próximo round para jogar novamente.
Ao início de cada rodada, há o período de compra de armas e equipamentos. Isso é importante, porque o dinheiro disponível está diretamente relacionado com o seu desempenho, e do seu time, nas rodadas anteriores, pois o time vencedor recebe uma quantia maior de dinheiro ao fim do round. Você também recebe bônus de dinheiro por feitos, como matar um oponente, fazer uma assistência, ou resgatar um refém. Interessante notar que a assistência, ou assist-kill, é uma inclusão de CS: GO, tornando um pouco menos injusto os famosos “roubos de frag”, em que você tira boa parte da vida do oponente, mas o tiro de misericórdia é dado por outro. Além da assistência foram importados de jogos mais recentes, como Team Fortress 2, outros conceitos para CS: GO, que são: nemesis, revenge e MVP. O primeiro acontece quando você mata várias vezes seguidas o mesmo jogador. Revengeé quando você consegue matar o seu nemesis, obtendo uma vingança. MVP (Most Valuable Player), por sua vez é dado para o melhor da rodada, com mais pontos. Verdade também, que muitos servidores modificados de Counter Strike clássico, já existiam esses conceitos, que eram mais conhecidos como Multi Kill, Dominating, etc. Ainda assim, é uma boa inclusão ao score do jogo.
Ainda sobre os modos de jogo, CS: GO traz duas bem-vindas inclusões, os modos Arms Race Demolition. Arms Race nada mais é que um DeathMatch, em que não há tempo de respawn do jogador. Assim que é morto, ele renasce em um ponto determinado da fase. Nesse modo, o sistema de compra de armas também é deixado de lado, evoluindo automaticamente a cada kill na rodada. Começando com uma submetralhadora, chegando até as melhores armas do jogo, como AK-47, AWP, e depois decaindo a qualidade, com pistolas, até o último frag, que deve ser feito de faca.
Já o Demolition é uma mistura dos dois conceitos, rounds, com a evolução, ou melhor dizendo involução, das armas, já que você começa com as melhores, e conforme pontua, chega as piores. Mas a troca aqui é feita round a round, e não a cada kill, como no Arms Race. Os dois modos são muito divertidos, e uma ótima adição ao jogo. Não são uma grande inovação porque, novamente, já existiam esses modos de jogo em servidores modificados. Assim mesmo, são boas adições oficiais, que antes eram até complicadas de achar vaga em um servidor com esse tipo, pois costumavam ser bastante concorridos.
Um último ponto sobre os modos de jogo, foram definidos dois como clássicos, casual e competitivo. No primeiro, algumas facilidades como capacete e colete à prova de balas, já são padrão, não há colisão de jogadores, mais dinheiro é ganho. E não há fogo amigo, o famoso TK. Já no competitivo, é tudo na situação normal: Friendly Fire, colisão, menos dinheiro.
Os gráficos de Counter-Strike: Global Offensive são apenas competentes, baseados na Engine Source, melhorados é claro, da versão anterior (CS Source), porém não é algo de encher os olhos, e fazer bonito na próxima exibição da placa de vídeo mais potente do mercado.
Na parte dos sons, a mesma coisa. Inclusive, muita coisa original foi mantida nesse aspecto. Armas como AWP e seu som de tiro característico, continuam o mesmo. Alguns foram modificados, até para melhorar algo que já era bem datado, como por exemplo os tiros da AK-47. Nada foi realmente mudado, apenas melhorado.
Os mapas padrão de Counter-Strike: Global Offensive, com exceção dos modos Arms Race e Demolition, são os mesmos de antes, Dust, Dust II, Aztec, Italy, etc. Com os cenários muito melhorados, alguns inclusive, me fizeram ter uma surpresa. Nunca tinha feito a associação, que Dust era um mapa, que se passava no oriente médio. Fizeram também algumas pequenas alterações em alguns mapas, talvez tentando balancear a dificuldade mais justa entre os times.
Os mapas oficiais, são apenas 9 no modo clássico, mais 3 em Arms Race, também 3 em Demolition. Porém como já é de costume, os servidores da comunidade podem adicionar mapas customizados, além de modos de jogos. Você pode ver nesse site por exemplo: http://gamebanana.com/csgo/maps, várias opções dos mapas, feitos por jogadores. Esse tipo de liberdade que a Valve sempre deixou, é um ponto adicional com certeza. Afinal de contas, o próprio CS provavelmente não existira, não fossem os Mods de Half-life.
Um ponto importante sobre Counter-Strike: GO, são as suas armas, afinal, desconheço jogo multiplayer que tenha um balanceamento tão eficiente quanto CS e com tantas opções de escolha. Isso felizmente se manteve, com algumas adições e outras retiradas. No caso da retirada, uma ótima escolha, como o riot shield, e adicionar por exemplo um taser, de apenas um tiro, e alguns tipos de shotgun, SMG, enfim, vale a pena conferir as armas novas. Mas o mais importante, o balanceamento, continuou tão bom quanto antes. É interessante notar que CS à primeira vista pode parecer que falha nisso, afinal temos armas poderosas como AWP, competindo com fraquíssimas submetralhadoras. Porém o custo da arma é uma variável, o quanto ela limita seus movimentos em função do peso. A própria ausência de mira, quando não está em modo scope, da AWP, também faz parte disso. Outro exemplo é AK-47 contra a antiga M4A1, e agora M4A4. Enquanto a AK é mais barata, e tem um tiro levemente mais potente, a M4A4 dá menos tranco, podendo disparar mais tiros em sequência sem sair da mira.
Ainda sobre as armas, todas foram remodeladas, e estão mais bonitas do que nunca. Não temos mais apenas aquele retângulo, apenas “pintado” com alguns detalhes, nada que vá mudar muito na jogabilidade. Mas com certeza dá um novo ânimo a pelo menos conhecer o jogo, mesmo que os gráficos não sejam os melhores que se podem encontrar hoje. Agora, quanto a um design específico da M4A4, não é algo que seja um problema, porém, não entendi o porque da retirada dos silenciadores, tanto dessa, quanto todas as armas de CT. Era algo interessante, que alterava o próprio funcionamento da arma, tanto em mira, quanto em força. Enfim, achei uma pisada na bola.
Toda essa simplicidade de Counter-Strike, mantida também em CS: GO, aliado com um gameplay totalmente baseado em Player vs Player, e um dos melhores balanceamentos de armas, o fazem um jogo único, em que praticamente só depende do jogador, o que ele pode e quer fazer. Afinal você pode tomar várias estratégias, agindo em equipe, “camperando”, “rushando”. Depende apenas de qual estilo se adequa a você, ao mapa, à sua equipe e adversários. Cada morte sofrida em CS é um aprendizado, ao se auto criticar no que errou, e observar o que os companheiros de equipe estão fazendo, e assim adotar uma nova estratégia para o round seguinte. Suas habilidades com a própria mira, o recuo da arma, a arma que funciona melhor para seu estilo, conferem um aprendizado round a round para o jogador que, acredito eu, poucos jogos dão essa experiência.
Os fãs de Battlefield costumam dizer que CS é muito centrado no jogador, e pouco no trabalho em equipe, o que pode ser verdade até certo ponto, na maioria dos servidores. Mas ao jogar com amigos, adotando uma estratégia para o time, dá a Counter-Strike um tom totalmente diferente, em que faz total diferença a colaboração para o objetivo da equipe. E é nisso que está o maior valor de CS e que é mantido em CS: GO. O jogador faz o seu jogo, dentro das suas possibilidades.
Counter-Strike, por mais que que alguns se recusem a reconhecer seus méritos, é um dos jogos mais importantes de FPS, que no Brasil, principalmente, teve uma forte influência na cultura dos jovens na década passada. Foi até um impulsionador de todo um modelo de negócios por nossas terras, que foram as Lan Houses. E é até hoje, um dos jogos com mais pessoas ativas (é só observar as estatísticas do Steam http://store.steampowered.com/stats/). Nada mal para um jogo de 1999, que nasceu de um MOD de Half-life e tomou vida por si só.
Fato é que Global Offensive é o mesmo CS de 12 anos atrás, com boas adições, som e gráficos melhorados. Pode-se reclamar de pouca inovação, mas pelo lado bom, que essa não alterou o cerne do jogo. Também porque, quase tudo em que se inovou, me parece claramente, feito por observação da própria comunidade que movimenta o jogo até hoje. Tudo isso justifica a confiança depositada na Valve por tantos jogadores. Some tudo isso a um preço bastante camarada. É um jogo que deve figurar na sua coleção.
Uma última observação, é que esse review foi todo baseado para a versão de PC e Mac, jogado com mouse e teclado. Pelo simples motivo que eu não vejo a menor possibilidade de jogar Counter-Strike em um gamepad.
Counter-Strike: Global Offensive, foi lançado em 21 de Agosto de 2012. Está disponível para Windows, Mac, Xbox 360 (XBLA) e PS3 (PSN). E foi desenvolvido pela Hidden Path Entertainment em parceria com a Valve, que também publica e distribui o jogo, por meio do Steam.